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O que seguir uma dieta ayurvedica me ensinou sobre inovação?
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O que seguir uma dieta ayurvedica me ensinou sobre inovação?

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por Rede 08
29 Jun 2020

Para quem me conhece sabe que para além do Lado A, consultora da 08, existe uma Jade Lado B bem engajada em alimentações que equilibrem o meu ser, e produzam o menor impacto ambiental danoso possível no planeta. Como (tento) viver o “Que o alimento seja seu remédio”, mergulhei espiritualmente em várias linhagens alimentares até chegar ao Ayurverda.

Para quem me conhece sabe que para além do Lado A, consultora da 08, existe uma Jade Lado B bem engajada em alimentações que equilibrem o meu ser, e produzam o menor impacto ambiental danoso possível no planeta.

Como (tento) viver o “Que o alimento seja seu remédio”, mergulhei espiritualmente em várias linhagens alimentares até chegar ao Ayurverda.

Para quem não sabe, o Ayurveda abrange toda a filosofia, que de forma bem leiga, posso falar como “da Índia”. Certamente eu não sou a melhor pessoa para explicar sobre, mas posso te contar o porque o Ayurveda me interessou.

O processo Ayurvédico (nem sei se dá para chamar de “dieta”) não envolve só alimentação, envolve hábitos, autocuidado, e até mudar a modalidade de yoga que eu pratico. Tudo para equilibrar meu dosha - meu tipo físico.

Como sou fã da integralidade, de algo eu tinha certeza: vou mergulhar de cabeça!

Recebi da minha nutri todas as cartilhas, dietas, práticas, temperos, tudo! Então falei:

Já que será uma mudança de tudo, vou me isolar por um mês na minha casa (que já estou, mas ok), e depois de 30 dias, vou sair transformada. Uma equilibrada Jade Ayurvédica.

O tempo foi passando.

E passando.

E eu a esperar aquela inspiração tão profunda, mas tão profunda, eu acordaria e mudaria todos os hábitos da minha vida para me tornar a grande plenitude do meu ser.

Só que não.

O que aprendi sobre inovação é que é um passo de cada vez.

Esse pode ser o clichê mais clichê de toda a face da terra, mas não é que é verdade?

Na 08, acreditamos na inovação como evolução, e não revolução.

A inovação não acontece numa mudança abrupta em que, num passe de mágica - uau - todos estão inovadores. Ela acontece um passo de cada vez. É despertando o potencial criativo de uma pessoa, de um time, de um setor, que a mudança se torna algo perene.

Organizações que promovem “saltos” de inovação podem inovar, e até mudar muita coisa em um curto período de tempo. Mas, sem sustentação, ou seja, cultura e estrutura, tudo se esvai. Se a inovação não faz parte da rotina de cada pessoa no seu dia-a-dia, como já dizia Peter Drucker:

“A cultura come a estratégia no café da manhã”

Por isso, enquanto eu ainda não tenho maturidade para acordar todos os dias antes das 6 da manhã ou me tornar adepta de vários chás e temperos novos, tenho adotado algumas práticas ayurvédicas que cabem no meu dia. São bem pouquinhas - mas eu já faço todo dia - e até posso dizer que não fico mais sem!

Para organizações, a mesma coisa. Quais pequenas práticas de inovação já estão presentes no dia a dia da sua organização? Sua organização já começou a envolver todos seus colaboradores, oferecendo estrutura e cultura para a inovação florescer?

Ou será que está como eu no ayurveda: esperando o dia inspirador em que num passe de mágica tudo estará pronto para majestosamente começar a inovar?

Não se esqueça, a inovação durante um mês deixa memórias. A inovação que acontece todos os dias dentro de cada pessoa da organização, deixa legados.

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Se você gostou desse texto, temos um artigo no blog da Revista HSM sobre o papel das pessoas em protagonizar as mudanças nas organizações. É o que chamamos de Intraempreendedorismo!

Clique aqui para se aprofundar nesse assunto!

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